segunda-feira, 30 de abril de 2012

E mudando de registo que isto hoje por aqui está um pouco tristonho

O que a minha filha se riu hoje de manhã quando lhe disse que hoje era segunda/sexta-feira e amanhã sábado/domingo... já valeu para o dia.

Mais uma mentira

Sim, porque quem é que acredita que os subsídios algumas vez voltam a ser pagos? Eu não.

Os contos de fadas são isso mesmo: contos

Não acredito em contos de fadas. Nem sempre existe o "e foram felizes para sempre". E acredito que as pessoas têm que acreditar no bem, têm que ser positivas, mas que têm que ter os pés bem assentes na terra.

Porque por muito que as coisas possam correr bem, também podem correr mal. Disso eu tenho a certeza. Um amor resiste a muita coisa, mas não a tudo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Não deixa de ser um anúncio, mas é lindo

Helena , mãe

"Com o meu filho Miguel foi uma parte de mim. Possivelmente a melhor. Mas o que ele me deixou de amor será o suporte dos dias que ainda irei viver até o voltar a encontrar."




"0s Donos de Portugal"

É grande mas é importante ver.

Vizinhos

Hoje de manhã aconteceu-me uma situação caricata. Vivo num prédio pequeno, com muito poucos andares e em que nos conhecemos todos uns aos outros. Não de frequentarmos a casa uns dos outros, mas, se for preciso, de bater à porta de qualquer um para pedir ou falar de algo.


Acontece que no meu prédio mais de metade das casas é habitada por idosos. A minha vizinha de andar é uma dessas idosas. E tem estado adoentada tendo, inclusivamente, ficado na semana passada em casa de uma neta para ficar melhor.

Hoje de manhã, quando vou a sair de casa vejo a porta da casa dela entreaberta. Fiquei logo de pé atrás (com os assaltos que andam por aí, sei lá o que poderia ter acontecido...). Bati à porta, toquei à campainha, chamei por ela e nada. Espreitei lá para dentro e só vi o gato dela a esconder-se. Como estava com os miúdos, resolvi não entrar logo e fui bater ao vizinho de cima (o meu marido já tinha saído para o trabalho), um miúdo novo que ou estava a dormir ferrado ou nem sequer estava em casa. Volto para baixo digo aos miúdos para se manterem à porta, voltei a tocar à campainha e resolvo entrar e chamar por ela, continuando sem resposta nenhuma. Começo a imaginar coisas e fico à espera de a ir encontrar numa divisão da casa no chão inconsciente ou pior. Vou pela casa, sempre a chamá-la, e quando finalmente chego ao quarto abro a porta e... lá estava a senhora, meia estremunhada, acabadinha de acordar. Tinha ouvido falar, mas como nós ao sair de casa costumamos fazer um bocadinho de barulho (por mais que mande os miúdos falar baixo é praticamente impossível, que vergonha...), deixou-se estar. Quanto à porta, como ela não desliza bem, convenceu-se que a tinha fechado (no trinco) e afinal não tinha...

Enfim, uma aventura logo de manhã que me deixou um bocadito "assarapantada".

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Devia existir uma máquina do tempo

para que pessoas que escrevem alarvidades como esta (e a resposta que deu a um comentário posterior) pudessem ser enviadas para antes de 25 de Abril de 1974. E ficassem lá presas para sempre.

Como alguém escreveu: "Não é ser ingrata ou estúpida; é não ter a noção. Nenhuma."

I win!

Existem pessoas que de tanto nos quererem deitar abaixo só nos fazem ganhar forças para nos elevarmos acima delas.

Dos blogs

Gostava de ter escrito isto.

"Carta a Helena Sacadura Cabral



Li, há algum tempo, uma entrevista sua em que a jornalista lhe perguntava "Como é ser mãe dos Portas?", ao que a Helena respondeu "Eu não sou a mãe dos Portas. Os Portas é que são os meus filhos."


Talvez, por isso, hoje ao deparar-me com a notícia da morte do Miguel os meus pensamentos lhe tenham sido, inteiramente, dirigidos a si. Porque hoje, mais que nunca, o Portas é o seu filho.


Não é o professor, o político, o intelectual, o pensador. É o filho da Helena.


Não me conhece de parte alguma mas queria que soubesse que estou grávida e vou ser mãe. Já o sou um bocadinho, desde o dia em que uma mancha colorida apareceu num teste de farmácia.


E hoje, a criar uma vida em mim, não posso deixar de me sentir triste por si, por ter que lidar com a morte de uma vida que criou, de um filho que projectou, educou, acompanhou, ajudou a crescer e de quem de espera tudo, menos sobreviver à sua passagem pela Terra.


Um filho é um projecto de continuidade, é um contrato sem termo, é um vínculo vitalício. Um filho não pode- não deveria!- morrer assim.


Por isso, Helena, não sei se algum dia chegará a ler esta carta mas quero que saiba que, sim, hoje estou triste consigo, por si.


E na véspera do dia da liberdade poderia dizer que o destino foi irónico mas quero acreditar que a vida- a morte?- talvez tenha alguma lógica. Que amanhã haja flores e cravos vermelhos. Que haja lágrimas e despedidas. Que haja tristeza porque nos devemos permitir a ficar tristes, desmesuradamente tristes. E que, de alma amputada, se consiga lembrar das memórias boas como daquele dia em que, com o sentido de humor que a caracteriza, respondeu "Eu não sou a mãe dos Portas. Os Portas é que são os meus filhos".


E sê-lo-ão. Para sempre.


Um beijinho apertado, como um abraço que demora."
 
Escrito pela Pólo Norte

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