segunda-feira, 9 de julho de 2012

Eu e a minha irmã

temos 6 anos (e 6 dias) de diferença. Sou a mais velha. Fomos criadas pela mesma mãe, de maneira igualzinha. Já aqui o disse, é uma das poucas pessoas por quem dava a minha vida se fosse preciso. Fisicamente, apesar de ela ser um bom bocado mais alta que eu, somos parecidas. No entanto, em termos de feitio e de maneira de ser, somos o mais oposto possível. Quando éramos miúdas, se a minha mãe comprava um miminho para as duas era certo e sabido que nunca havia confusão: eu gostava de um e ela gostava do outro. Nunca guerreamos por alguma coisa, pois os nossos gostos sempre foram em sentidos opostos.

Isto tudo por causa de uma conversa que tivemos à hora do almoço. A maneira como eu encaro ex-relações é completamente diferente da dela. Para mim se acabou, acabou. Não quero saber rigorosamente nada sobre o "outro" na sua vida "pós-Carla". Para quê? Ela não. Está sempre à procura de qualquer informação. Não para interferir na vida do outro, apenas por curiosidade (mórbida, para mim). E, tal como lhe disse, para se martirizar.

E é nestas alturas que eu preferia que sempre tivessemos guerreado pelos brinquedos e que ela sempre gostasse das mesmas coisas que eu... não gosto nada de a ver triste.

8 comentários:

  1. Engraçado como a teoria da educação não é assim tão preto no branco. Duas irmãs criadas de igual forma pela mesma mãe e são tão diferentes :)
    Quanto ao tema, olha sou como tu. Mesmo aquela coisa do ser amigo no pós relação. Tá bem abelha. Nem entendo como isso é possível. Não significa ser inimiga mortal, mas amiga, confidente, de andar sempre a para da vida, fogo. Se a relação acabou por algum motivo foi...

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    1. Quando me divorciei oficialmente, o meu ex-marido casou passado 6 meses. Toda a gente me perguntou pormenores e eu simplesmente respondi que não sabia e nem sequer tinha curiosidade em saber nenhum pormenor, porque já não fazia parte da minha vida (apenas da do meu filho). Espantam-se quando ainda hoje digo que só vi a madrasta do meu filho mais velho apenas uma vez (e de fugida, quando o fui levar para passar um fim-de-semana com o pai) em 12 anos (seriam mais, se contassemos os anos em que ainda era casada com ele, mas isso não interessa...). Mas para quê? Apenas lido com o meu ex-marido quando tenho que esclarecer qualquer coisa sobre o nosso filho e mais nada. Acho que nestas coisas temos que seguir em frente e não ficar a "moer" naquilo que já não existe.

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  2. O problema, é que ela assim acaba por sofrer mais :(

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    1. Mas isso é o que estou sempre a dizer...

      Normalmente fazemos um período de "luto" quando a relação acaba, mas depois temos que seguir em frente.

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  3. Também penso e sinto que quando uma relação acaba, acabou. Embora em situações de casamentos falhados com filhos, é saudavel na minha opinião haver cordialidade por eles, mas não mais que isso. Todos diferentes, todos iguais :)

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    1. Os contactos que existem entre mim e o meu ex-marido são exclusivamente para tratar de assuntos do nosso filho. Acho que não há necessidade de mais.

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  4. É aqui que vemos quem nos é importante na vida...!!!
    Dou imenso valor!
    Fico feliz por te dares tão bem com a tua mana.

    Um beijo doce nas duas!!!

    BE ALWAYS THERE FOR HER

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    1. A minha mãe e a minha irmã são os meus pilares. Como já disse, dava a minha vida por elas. E é por isso que sofro quando as vejo sofrer.

      Um beijo grande para ti também Paulinha

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