Cá do trabalho. E, pela primeira vez em 22 anos, não tenho vontade de ir. Não me revejo neste lugar, onde um dia me revi, onde já fui feliz. Algo está mal e eu gostaria de poder mudar as coisas.
Mas não posso. Não posso mesmo. A vida que criei para mim, não me permite abdicar de um emprego seguro que me permite manter essa mesma vida. Principalmente, porque existem três pessoas pequenas que dependem disso mesmo.
Às vezes, acho que apenas sou comodista e que uso como desculpa os filhos para não mudar nada. Mas depois, olho para tantas situações difíceis nos tempos que correm e acho que não é desculpa, é uma questão de responsabilidade para com quem depende de mim. Uma coisa sou eu, outra coisa são os meus filhos que têm direito, enquanto eu puder, de viver em condições. Não falo em luxos, em caprichos, mas viver com dignidade.
E por isso vivo neste permanente descontentamento, entre o vou e o fico, entre o estar bem e o estar mal, até que um dia (se ele chegar), em que apenas eu dependa de mim, possa soltar o meu grito de liberdade.
Mas não posso. Não posso mesmo. A vida que criei para mim, não me permite abdicar de um emprego seguro que me permite manter essa mesma vida. Principalmente, porque existem três pessoas pequenas que dependem disso mesmo.
Às vezes, acho que apenas sou comodista e que uso como desculpa os filhos para não mudar nada. Mas depois, olho para tantas situações difíceis nos tempos que correm e acho que não é desculpa, é uma questão de responsabilidade para com quem depende de mim. Uma coisa sou eu, outra coisa são os meus filhos que têm direito, enquanto eu puder, de viver em condições. Não falo em luxos, em caprichos, mas viver com dignidade.
E por isso vivo neste permanente descontentamento, entre o vou e o fico, entre o estar bem e o estar mal, até que um dia (se ele chegar), em que apenas eu dependa de mim, possa soltar o meu grito de liberdade.
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