Acabei de ver um post sobre o Renault Twingo

Que saudades que eu tenho do meu Twingo... Já tive vários carros ao longo da vida: Mini Metro (quando namorava), Renault Clio (quando casei pela primeira vez), Renault Mégane (quando nasceu o primógénito),  Fiat Uno (quando me divorciei), Renault Twingo (quando conheci o meu actual namorido) e Honda Jazz (quando estava grávida do segundo piolho). Há oito anos que mantenho este último (e não há perspectivas de mudança...).

Dos três primerios eu era co-proprietária mas não os conduzia. Só tirei a carta na altura do terceiro mas ganhei uma mania qualquer que não conseguia conduzir fosse que carro fosse (apesar de ter tirado a carta à primeira e conduzir o carro da escola de condução perfeitamente). Entretanto, com o divórcio e atendendo a que morava relativamente longe da minha mãe, onde tinha que levar o meu filho todos os dias, vi-me obrigada a comprar um carro e a conduzir. Dois anos e meio depois de tirar a carta e sem ter conduzido pelo meio, parecia eu que nunca tinha feito outra coisa (e acabei por descobrir que adoro conduzir. Burra!). Por 150 contos comprei um Fiat Uno em quinquagésima mão e fiz-me à estrada. O meu filho mais velho ainda hoje fala nele (para ele foi o carro que mais gostou). Passado dois anos, e porque atendendo a que o Uno era uma latinha (com ferrugem e tudo) e me deixou parada no meio da estrada (com direito a reboque e tudo) pelo menos duas vezes, comprei o meu Twingo. Novinho em folha. Foi há 12 anos, mas lembro-me perfeitamente que o fui buscar a uma 5.ª feira e no sábado seguinte, porque estava sozinha (era fim-de-semana do míudo com o pai), fui sem destino pela estrada fora. Fui parar a Porto Côvo, onde tomei um café numa esplanada maravilhosa (que já não existe) virada para o mar e voltei para casa, tranquila, descansada, renovada.

Conservei-o enquanto pude. Se pudesse, ainda hoje o tinha. Todos os dias, quando me cruzo com um, olho logo para a matrícula para ver se não é o meu. Apenas o troquei porque a família aumentou (muito) e porque, infelizmente, ele não tinha tamanho suficiente para ela. E tenho muito pena. Adorava o meu carrinho. Passei momentos fantásticos com ele (e momentos menos bons também).

Ah, e o Twingo era o antigo, não era esta coisa que eles resolvem chamar de Twingo agora e que, para mim, não tem nada a ver.